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A exposição Adeus, até ao meu regresso! – Memórias da Guerra Colonial de Ex-combatentes do Concelho de Constância, vai regressar à Sala Polivalente do Cineteatro Municipal de 9 de março a 25 de abril, às quintas, sextas-feiras e sábados, das 14H00 às 18H00.
No dia 9 de março, pelas 16H00, será a reabertura da exposição e apresentado o livro As Mulheres e a Guerra Colonial, da jornalista Sofia Branco.
Sofia Branco é jornalista há 25 anos e trabalha na Agência Lusa, em Lisboa. É atualmente presidente da Associação Literacia Para os Media e Jornalismo e aluna de doutoramento em Sociologia, com um projeto de tese em estudos sobre as mulheres.
Com mestrado em Direitos Humanos, é professora convidada no Iscte desde 2016 e formadora regular no Cenjor. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas entre 2015 e 2022.
Entre 1999 e 2009, trabalhou no jornal Público, tendo recebido vários prémios por artigos publicados, nomeadamente pela série de trabalhos sobre a mutilação genital feminina (entre os quais a Medalha de Ouro da Assembleia da República).
Sofia Branco é autora do livro “Cicatrizes de Mulher” e de artigos em diversas publicações.
É especialista em estudos sobre as mulheres, estudos de género, estudos feministas. História do 25 de Abril e da guerra colonial. Direitos humanos e democratização.
Era inevitável assinalar os 50 ANOS DO 25 DE ABRIL, em Constância, pelo facto desta data marcar um dos acontecimentos mais importantes da História Portuguesa do século XX; e por simbolizar o princípio da democratização do país, através da implementação de grandes transformações na sociedade, na sua economia e na sua cultura.
Assim, e para comemorar os 50 ANOS DO 25 DE ABRIL, foi concebida a exposição Adeus, até ao meu regresso! – Memórias da Guerra Colonial de Ex-combatentes do Concelho de Constância para retratar o longo e difícil percurso militar e pessoal destes jovens, oriundos ou residentes no concelho de Constância. Além desta iniciativa, elaborou-se um filme intitulado Memórias de Guerra de Tatiana Constantino e ainda em 2025 será apresentada uma publicação de Miguel Luís sobre esta temática.
Os jovens recenseados no concelho, por volta dos 18 a 20 anos eram chamados à inspeção, onde eram avaliados física e mentalmente por médicos, que atribuíam ou não a capacidade de cumprir o serviço militar. Pouco tempo depois, eram chamados para iniciarem a recruta, recebendo um treino militar básico, que era seguido de uma especialização. Caso fossem mobilizados para o Ultramar, teriam que passar mais algumas semanas por uma Instrução de Aperfeiçoamento Operacional (IAO).
Assim que era dada a ordem de embarque, os militares partiam em navios do Cais da Rocha do Conde de Óbidos, enquanto as famílias em terra se despediam em lágrimas e num mar de lenços brancos.
Não pode ser esquecido, que durante a Guerra Colonial, morreram quatro militares do concelho de Constância, três da freguesia de Santa Margarida da Coutada: ALEXANDRE ANTÓNIO ALVES FÉLIX, MANUEL JOÃO DE MOURA RAMOS INÁCIO e JOAQUIM DOS SANTOS BATISTA e um da freguesia de Montalvo: JOSÉ GASPAR RODRIGUES.
Esta iniciativa tem por objetivo homenagear os jovens das décadas de 60 e 70 que tiveram como destino combater nas colónias portuguesas em África, valorizar esse enorme esforço humano, salvaguardar as suas memórias, preservar esta História como parte integrante da identidade local e nacional, e acima de tudo, promover uma consciencialização para a defesa dos valores da paz e da não violência.
Data | 09/03/2025 |
Local do Evento | Sala Polivalente do Cineteatro Municipal |
Local | Constância |
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