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Avisos e Comunicados SMPC

Proteção Civil e Segurança

 

2024

 

AVISO AMARELO para Trovoada desde as 15h00 do dia 27 de Junho até 09h00 do dia 28 de Junho!

AVISO AMARELO para Precipitação desde as 15h00 do dia 27 de Junho até 09h00 do dia 28 de Junho!

Situação Hidrológica e Meteorológica:

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, salienta-se:

  • Períodos de céu muito nublado.
    Aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, em especial nas regiões Norte e Centro a partir da tarde.
    Vento em geral fraco predominando do quadrante oeste.
    Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, em especial do litoral.
    Pequena subida da temperatura mínima no interior Norte e Centro e pequena descida na região Sul.
    Pequena subida da temperatura máxima e pequena descida no Algarve.

  •  27JUN2024

Efeitos Expectáveis

Agravamento das condições meteorológicas adversas, com aguaceiros por vezes fortes, que podem ser de granizo acompanhados por trovoada e rajadas de vento convectivas, sendo previsto nesse período:

a. Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
b. Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
c. Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
d. Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo;
e. Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
f. Danos em estruturas montadas ou suspensas;
g. Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;

De ressalvar, que não pode ser descartada a possibilidade de ocorrência de trovoada seca, acompanha de instabilidade atmosférica, podendo esta originar incêndios convectivos, ou, potenciar o agravamento de incêndios em curso.

 Medidas de Antecipação e Autoproteção

O SMPC recomenda à população e aos Serviços Municipais de Proteção Civil a tomada das necessárias medidas preventivas, que mitiguem a ocorrência de:

  • a. Inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais:
    • 1) As inundações em meio urbano são normalmente originadas por:
      • a) Lixo depositado nas embocaduras dos sistemas de águas pluviais, a queda de folhas de árvores e a deposição de outros detritos, contribuem para situações de obstrução dos canais de escoamento, originando a acumulação de águas pluviais, que poderão provocar cortes de vias de comunicação ou mesmo inundações nos pisos mais baixos de edifícios;
      • b) Aumento do caudal das ribeiras que passam em meio urbano, poderá resultar no galgamento das margens, com a consequente inundação de vias de comunicação e de zonas habitacionais.
    • 2) Recomenda-se por isso:
      • a) A limpeza e desobstrução de sumidouros, valetas e outros canais de drenagem, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas;
      • b) A verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem urbana;
      • c) A desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais, ou varandas e a limpeza de sarjetas, algerozes e caleiras dos telhados de habitações.
  • b. Cheias motivadas pelo transbordo do leito de cursos de água:
    • 1) O arrastamento e deposição de materiais sólidos pelos cursos de água pode contribuir, significativamente para o acréscimo dos efeitos das cheias.
    • 2) Outros condicionantes, como a falta de obstáculos à progressão da água nas bacias drenantes e a incapacidade de retenção da precipitação no coberto vegetal, assim como, a diminuição da capacidade de vazão das linhas de água e da capacidade de armazenamento nas albufeiras devido ao arrastamento de sólidos (por erosão) desde as bacias drenantes até à linha de água, são fatores associados às inundações por cheias.
    • 3) Neste contexto, recomenda-se a adoção, entre outras, das seguintes medidas de precaução:
      • a) Ter especial cuidado na circulação zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
      • b) Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento e limpeza de linhas de água assoreadas;
      • c) Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados nos troços marginais dos cursos de água;
      • d) Recolha ou trituração dos resíduos resultantes do corte dos salvados das áreas ardidas, de atividades agrícolas e florestais localizadas nas margens das linhas de água;
      • e) Verificação (e eventual reparação) de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
      • f) Inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais;
      • g) Identificação de novos “pontos críticos”.
  • c. Instabilidade de taludes ou movimentos de massa motivados pela infiltração de água.
    • 1) A precipitação pode aumentar a instabilidade de solos e rochas em vertentes. O aumento da instabilidade dessas vertentes, em especial junto de aglomerados populacionais, vias rodoviárias e ferroviárias, deve ser observado como medida preventiva de acidentes causados por movimentos de massa (deslizamentos, desabamentos e outros);
    • 2) A principal forma de identificar o potencial de ocorrência de movimentos de massa, é a observação direta, devendo realizar a mesma:
      • a) Em taludes rochosos em que pode haver desmoronamento ou tombamento de blocos de rocha, deve observar-se o normal funcionamento das estruturas de escoamento (filtros, proteção de filtros, furos de alívio de pressão de água, etc.) e as estruturas de suporte para a estabilização de taludes (cortinas de cimento, gabiões de proteção, redes de proteção, etc.);
      • b) Em aterros e taludes de terra, devem observar-se possíveis deformações (abertura de fendas que significam arrastamento de material), bem como assentamentos devido às variações do nível da água nos terrenos.
    • 3) A ocorrência de incêndios rurais pode reduzir o coberto vegetal, potenciando os movimentos de massa, causados por erosão intensificada e por alterações nas características das rochas face à exposição às temperaturas elevadas. Torna-se assim necessária, especial atenção a grandes blocos rochosos com sinais de exposição ao fogo e em posição instável;
    • 4) Sempre que as observações feitas suscitem dúvidas, devem ser comunicadas ao Serviço Municipal de Proteção Civil respetivo, de forma a serem desencadeadas formas de medição de parâmetros e de monitorização dos fenómenos de instabilidade.
  • d. Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento:
    • 1) Efetuar a verificação de todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes. Nos casos em que tal seja impossível, deve garantir-se a remoção ou desmontagem dessas estruturas, guardando-as em locais seguros;
    • 2) Remover ou desmontar preventivamente as estruturas instáveis ou com potencial de risco, guardando-as em locais seguros sempre que ocorram ventos fortes previsíveis.
  • e. Recomenda-se ainda:
    • 1) A adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de “lençóis de água” nas vias rodoviárias;
    • 2) Que não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
    • 3) Que se tenha especial cuidado na circulação e evitar atividades junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas:
    • 4) Que se tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade da queda de árvores;
    • 5) Evitar o estacionamento de veículos em zonas com histórico de inundações;
    • 6) A atenção às informações meteorológicas e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Em conclusão, o SMPC apela a todos os Agentes de Proteção Civil (APC) e Entidades Cooperantes, para que adotem as medidas preventivas que constam neste comunicado, e para que divulguem as mesmas pelas comunidades locais, com vista à mitigação dos riscos descritos, garantindo a salvaguarda e a proteção dos cidadãos e dos seus bens.

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